É uma pergunta um tanto que intrigante. Pouquíssimas pessoas pensam no assunto, outros apenas faz um pequeno questionamento, mas, a maioria age sem pensar.
Mudar de religião não é mudar de time de futebol, ou simplesmente mudar de emprego. É algo a se questionar em oração e com uma ajuda espiritual e quem sabe até psicológica. Hoje em dia vemos um aumento substancial no número de pessoas que passam para uma religião denominada “evangélico”. E nosso questionamento já tem que ter início no nome da referida religião que estamos entrando. Vamos lá.
A palavra “evangélico” tem um significado muito bem definido, ou seja, é aquele que vive e anuncia com sua vida o que nos ensina o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. E parando pra pensar neste significado, vamos a um outro questionamento que este nos leva:
Você que é católico?
Conhece o Evangelho?
Já os estudou, rezou ou se aprofundou nos ensinamentos de Jesus Cristo?
Já procurou saber a quem os autores dos Evangelhos, quem os escreveram?
E terminando – senão as perguntas não acabariam – já colocou em prática em sua vida estes ensinamentos?
Estas questões, entre muitas outras tem que ser avaliadas, pois, todos aqueles que “sem pensar” mudam de religião, não sabem nem em que religião estão. Pois bem, quando os católicos são abordados por um protestante que argumenta sobre as questões de nossa fé, se está não de acordo com a Bíblia, nem sempre sabem responder, isto porque vivem uma fé vazia, uma fé que apenas busca em momentos de dificuldade, ou uma fé que quer ficar bem para a sociedade e não se preocupa em viver o que busca e também de dar aquilo que recebeu. Eles, os protestantes, vêm com argumentos como: os católicos bebem muito; adoram imagens; são os protagonistas da inquisição; vendem o céu com as chamadas indulgencias; batizam as crianças que não sabem o que é pecado e não podem se arrepender; etc.
As pessoas não sabem responder. Ficam como um “cachorro olhando o frango assar” de boca aberta com tantas perguntas e sem argumentos para responde-las. E assim deixam de seguir uma fé que é professada desde os apóstolos para seguir uma igreja que é conduzida, - “sem querer menosprezar ninguém” – por um pastor que fundou sua igreja porque a igreja que ele estava, não o agradava mais, e em discordância com o “seu pastor” quis construir sua própria igreja. Sabemos que nem sempre é assim, as assim é na maioria das vezes.
Outras vezes, as pessoas começam a seguir o “pastor da moda”. Este é o que faz grandes “show de pregação” e que se apresenta com a sua verdade e que a Igreja Católica é a babilônia e o papa é o anticristo. Eles vêm com promessas de que você é livre para amar a Jesus e que não precisa de compromissos, nem se confessar com um homem, e nem seguir nenhuma religião, apenas sua fé é necessária para ser salvo. Estes pastores da moda, de tempos em tempos, aparecem para afastar as pessoas da fé com pregações muito bem programadas e com palavras que comovem e convencem àqueles que são fracos na fé com promessas, principalmente de “prosperidade financeira”. Não vos enganeis meus irmãos.
Outras vezes acontece também da pessoa se decepcionar com alguém da Igreja Católica, geralmente com o padre, e assim se afasta da Igreja instituída por Cristo. Neste caso, eu considero que a pessoa tem uma desordem geral em sua fé – isso se tiver fé – pois, a decepção está em todas as partes de nossa vida. Por exemplo, quando um pai ou uma mãe se decepciona com um filho, ele vai deixar de ser seu filho? Isso acontece com irmãos, amigos e por ai vai.
Enfim, se você católico, não sabe explicar ou defender a Igreja instituída por Jesus Cristo, na qual você foi batizado, mudar de religião, é mais que uma ignorância, é um ato de burrice, pois permanecerá na escuridão ou será conduzido como cegos pelos braços de outros.
Saiba defender sua fé e busque a salvação, e por sinal, a salvação é Jesus Cristo.
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